Originalmente publicado no portal “A hora do Ovo” em 4/9/2022.
As escolhas de uma empresa definem seu caminho no mercado. A Ceva Saúde Animal escolheu o caminho da inovação e da responsabilidade social. Com isso, tornou-se a primeira empresa da avicultura brasileira a obter o selo de Amiga do Bem-estar Animal, conquista que atesta seu investimento em ações sustentáveis e de impacto na sociedade.
Para confirmar o slogan de que vai muito além da saúde animal, a Ceva reuniu a imprensa especializada no dia 30 de agosto, em Campinas (SP), anunciando mais um importante investimento na busca por consolidar sua atenção com a saúde única, com produtos que conectam a produção animal à segurança alimentar e à saúde humana.
Foi no bistrô Maria Antonieta, no charmoso bairro de Cambuí, em Campinas, que o time da Ceva recepcionou os jornalistas anunciando que a Ceva conquistou o selo de Amiga do Bem-estar Animal. O certificado é dirigido à vitoriosa vacina Cevac IBras L, que há cinco anos conduz com sucesso o desafio de controlar nas granjas do país a temida Bronquite Infecciosa.
Não se trata apenas de um selo, mas do que ele representa para o setor avícola e seus consumidores. Munidos de robusto argumento atestando a certificação, diretores da empresa e Ana Paula Menegatti, diretora do Grupo Integral, demonstraram a importância de seguir o caminho da inovação e da pesquisa como roteiro para atender animais, produtores e consumidores na certeza de saúde para todos.
Tharley Carvalho, gerente de Marketing de Aves de Ciclo Curto da Ceva, abriu os trabalhos na manhã do dia 30 de agosto ressaltando o papel da vacina que agora ostenta o selo pioneiro e exclusivo na avicultura brasileira. “Há cinco anos no mercado brasileiro, a Cevac IBras L, vacina viva contra Bronquite Infecciosa, contribui de maneira muito forte para a promoção do bem-estar animal”, disse Tharley, agradecendo a presença expressiva das mídias do setor avícola.
E o que significa bem-estar animal quando se fala da vacina da Ceva contra a bronquite infecciosa?
Tharley explicou a todos os presentes que a vacina da Ceva traz o bem-estar animal quando evita o sofrimento das aves e promove alto desempenho, economia de recursos naturais e eficiência para o produtor. “Somente na área de frango de corte, em uma estimativa da empresa com base em 100 milhões de aves, chegamos à conclusão de que temos uma enorme redução de desperdício. Para cada lote de 40 mil frangos vacinados com a IBras, tivemos um ganho de 7 toneladas de carne de frango. Se trouxermos isso para a cadeia de matrizes, para cada lote de 40 mil matrizes vacinadas, o ganho na cadeia é de mais de 1000 toneladas. Deixam de morrer aves, há um ganho de eclosão, sem contar todo o benefício que o animal obtém ao ter saúde”, apontou o executivo da Ceva.
No segmento de ovos os bons resultados também são evidentes. Para Felipe Pelicioni, gerente de Marketing para Aves de Ciclo Longo, o principal ganho está conectado à eficiência das granjas. “Mais do que os dados, reforço a ideia pertinente da eficiência, que indica estarmos indo além da saúde animal que é, aliás, a proposta da Ceva. O grande valor que a gente entrega aos nossos clientes está nas ferramentas para ajudá-los a serem mais eficientes. E ser eficiente é ter mais com menos”, destacou Pelicioni, referindo-se ao reconhecido slogan global da Ceva. “Quando fazemos isso com saúde – que é o alicerce da empresa -, então promovemos o bem-estar animal”, indicou Pelicioni.
Por trás da certificação
Não são poucas as ações representadas no selo de bem-estar animal conquistado pela Ceva. O que está por trás de uma certificação como essa é muito trabalho e conhecimento, munidos por um time envolvido profundamente na busca do conhecimento. “São cinco anos de muita pesquisa e envolvimento com os produtores para entender qual é o impacto que a IBras tem trazido para o setor”, asseverou Tharley Carvalho, lembrando o lançamento da vacina no Brasil, em 2017. A certificação, segundo ele, vem coroar tudo que foi construído pelo time da Ceva nesse período.
Acompanhada do conhecimento que abre os caminhos para a inovação está o capital humano que promove os avanços na Ceva. É o que o executivo Branko Alva, diretor da Unidade de Negócios Aves da empresa, chamou de “massa crítica’, ou seja, pessoas que pensam e fazem acontecer.
Ao abrir o encontro com os jornalistas em Campinas, Branko ressaltou que para crescer sempre é preciso investir em informação contínua. “Para isso, precisamos ter uma massa crítica em evolução; é esse o verdadeiro investimento em inovação. Nesse sentido, somos muito focados na Ceva. Nosso crescimento é muito acelerado. Nosso objetivo é sempre crescer mais para reinvestir em pesquisa e desenvolvimento. E o argumento se justifica pois a Ceva investe cerca de 10% de sua renda bruta em pesquisa e desenvolvimento”, ressaltou, com orgulho, o diretor.
E foi valorizando o investimento em pesquisa e conhecimento que a Ceva, mais uma vez, escolheu o caminho da inovação, buscando a certificação de um produto que, inegavelmente, contribui com o bem-estar animal. A médica veterinária mineira Ana Paula Menegatti, diretora do Grupo Integral – empresa responsável por conduzir os trabalhos de prospecção da certificação à Ceva – também destacou a importância do conteúdo que sustenta a conquista do selo para a vacina da Ceva.
“O selo que a Integral concedeu à Ceva é muito mais do que uma certificação, é a certificação para uma empresa que trabalha para criar soluções em bem-estar animal, que contribui para um mundo mais sustentável às demandas de mercado. Isso porque o mercado pede, cada vez mais, um produto de origem que respeite o bem-estar dos animais, do início ao fim do processo de produção. Então, essa demanda do consumidor é uma demanda emergente, é real.”
A especialista foi além, destacando o papel das empresas inovadoras. “A Ceva é uma marca responsável e toda responsabilidade traz uma forte exigência. O consumidor exige do produtor e o produtor exige da empresa fornecedora. É assim que funciona”, indicou a diretora da Integral, cuja expertise já atendeu processos de certificação em outros segmentos da proteína animal. Segundo ela, trata-se de um ecossistema que envolve todas os elos da cadeia animal. “Não é possível trabalhar o bem-estar animal em só uma das partes”, definiu.
Para a diretora da Integral, a certificação precisa ser um ganha-ganha para todo mundo. “Nesse processo”, disse ela, “vai ganhar o consumidor, com suas demandas atendidas; vai ganhar o cliente da Ceva, com uma empresa parceira trabalhando com ele e já pensando em demandas futuras; e vai ganhar a empresa certificada, que terá um produto com valor agregado, um produto que poderá fidelizar mais seu cliente que valoriza os conceitos de bem-estar animal.”
O processo de certificação da Ibras L
A certificação de um produto ou uma empresa passa por várias etapas. Trata-se de um processo muito sério e responsável. Ao longo do período, são feitas auditorias técnicas e independentes, sempre tendo como base documentos com lastro na produção científica produzida por especialistas renomados.
A Integral é dona do selo e do protocolo, porém, a análise dos documentos é feita por uma certificadora de terceira parte, o que confere ao processo a transparência e seriedade necessárias para que a certificação realmente seja confiável e respeitada.
O trabalho de terceira parte é uma auditoria realizada por uma organização independente, que avalia os documentos e estudos feitos sobre o produto que está em processo de certificação. A empresa de terceira parte qualifica fornecedores e fabricantes e auxilia no controle da cadeia de suprimentos. Se nas auditorias de 2ª parte são avaliados critérios de uma empresa perante a outra, na auditoria de terceira parte é avaliada a conformidade dos processos da empresa frente uma norma ou regulamentação. “É isso que dá robustez ao processo. Essa certificação tem que ser feita por uma terceira parte. Porque, senão, sou eu certificando meu cliente. Ou o próprio cliente se certificando”, explicou a diretora da Integral.
Uma vez aprovada a certificação, a empresa tem direito de usar o selo de Amiga do Bem-estar Animal em toda a comunicação dos produtos que foram certificados. “Na Ceva, o produto certificado no momento é a vacina Cevac Ibras L; outros produtos estão em análise para receber essa certificação”, informou a especialista.
Combater a bronquite infecciosa é bem-estar animal
Coroar a Cevac IBras L da Ceva com o selo de Amiga do Bem-estar Animal tornou-se um caminho natural já que a vacina é hoje a ferramenta certeira para vencer a bronquite infecciosa em todo o Brasil. Ela foi, inclusive, desenvolvida especialmente para o mercado brasileiro, demandando oito anos de profundas pesquisas pela equipe Ceva até ser lançada há cinco anos no país.
Ao lado da influenza aviária, a bronquite infecciosa é uma doença muito impactante para a avicultura mundial. “No Brasil – que nunca registrou a presença da influenza aviária de alta patogenicidade – a bronquite infecciosa é a doença com maior impacto”, indicou a equipe da Ceva aos jornalistas especializados, durante o lançamento do selo em Campinas.
Pesquisador que supervisiona os estudos da Ceva em campo, Jorge Chacón, gerente Nacional de Serviços Veterinários Brasil da multinacional, traduziu para os jornalistas no dia 30 de agosto os argumentos que levaram à conquista do selo. Chacón apresentou o panorama da IBras L frente aos desafios impostos há 5 anos e como está o cenário hoje, quando muito já se sabe sobre a doença e a ferramenta para combatê-la.
“Há cinco anos sabíamos que estávamos frente a uma ferramenta inovadora que a ciência apontava como aquela que poderia realmente controlar a bronquite no Brasil. Conhecíamos a doença por informações acadêmica e de campo, mas aprendemos ainda mais com a doença quando conseguimos controlá-la realmente”, testemunhou Chacón.
Orgulhoso com a certificação, como toda a equipe Ceva, Chacón foi além, demonstrando a importância da IBras para todo o setor avícola. “A vacina não é um produto da Ceva, é um produto do mercado avícola brasileiro, pois esclareceu aspectos da BI que não estavam evidentes para o setor e ajudou os profissionais e os avicultores a entenderem melhor seu perfil. Com a vacina em campo foi possível compreender que não se tratava apenas de uma doença estritamente respiratória”, destacou Chacón.
Tomando a pandemia do coronavírus como exemplo, o gerente nacional de serviços veterinários da Ceva explicou que, assim como o covid-19, a bronquite infecciosa também afeta vários sistemas, não apenas o respiratório. “Com os estudos e o acompanhamento da vacina em campo, vimos de perto outras complicações, como, por exemplo, a ave sofrendo com cálculo renal, com sofrimento e dor. Muitas vezes, os quadros eram confundidos pelos produtores, que procuravam outros agentes, faziam tratamentos que não davam certo, exatamente por essa falta de conhecimento mais global.”
O vírus da BI afeta o oviduto, podendo provocar esterilidade, queda da produção, ovos com aspectos irregulares, ovos que não geram uma nova vida. Muitas vezes a ave não morre, mas o produto final que ela consegue produzir é inviável, seja ovo fértil, ovo comercial ou carne.
Há outras perdas ainda
Os jornalistas presentes em Campinas tiveram acesso a muitas informações atestando a força e a eficiência da IBras L. A robustez dos dados que levaram à conquista do selo merece espaço para muitas publicações. Aqui, a síntese é que a vacina da Ceva revela muitos caminhos para vencer a Bronquite infecciosa e levar o produtor à eficiência e a ave à produção com bem-estar.
Em sua apresentação, Jorge Chacón ressaltou que não se trata apenas de manter a ave viva, mas, sim, que ela produza com qualidade e se mantenha em pleno bem-estar, o que justifica o trabalho de todos os elos: empresa fornecedora, avicultor, indústria de processamento e o consumidor, que, afinal, é a finalidade de todo o trabalho do setor.
Por isso é tão importante não só manter a ave viva, mas produzindo com expressividade. Com a BI, muitas vezes, isso não é possível. “Há ocasiões em que a ave não morre, é enviada ao frigorífico, no entanto, não passa na fiscalização, e acaba tendo sua carcaça eliminada. “Até 70% das carcaças do frango podem ser eliminadas quando atingidas pelos efeitos da BI”, informou Tharley Carvalho. “Isso sem falar no tempo gasto com o retrabalho, equipes contratadas para trabalhos adicionais. Tudo é custo e prejuízo.”
A doença pode ter mais de 11 parâmetros afetados. A bronquite, quando infecta um lote de matrizes, por exemplo, pode causar mortalidade, cria aves estéreis, diminui a fertilidade e a necessidade de gastos com antibióticos para evitar as infecções secundárias. A ave perde peso, o lote fica desuniforme e compromete toda a sequência da produção, da granja ao frigorífico.
Jorge Chacón destaca que não sendo uma doença de transmissão vertical, a BI também afeta o ovo porque o vírus destrói parte das células do oviduto. “Com isso, o ovo que é gerado no oviduto acaba tendo uma qualidade inferior de casca e conteúdo interno. E tudo isso leva a um aumento de mortalidade dos embriões; aqueles que chegam a nascer, nascem fracos, debilitados e são chamados ‘pintinhos de segunda.’”
Nas granjas de postura
Na área de postura comercial, também foram identificamos parâmetros que tornaram possível dividir e classificar os impactos na fase inicial – das pintainhas nas primeiras semanas até as 14 ou 15 semanas -, a fase de recria. “Quando temos uma infecção em aves jovens, o quadro é totalmente diferente daquele que vamos observar quando a infecção acontece na ave adulta, na fase de produção”, indicou Chacón. A infecção nas primeiras semanas provoca problemas respiratórios, mortalidade, necessidade de antibiótico… “e, como se sabe, na postura tem uma série de outras doenças, o que acaba complicando ainda mais o problema da bronquite infecciosa nessa fase inicial da poedeira.”
As aves em fase produtiva também sofrem, indicou o especialista. “Elas chegam a morrer ou deixam de botar ovos. Quando botam, é um ovo com casca frágil, que pode ser contaminado facilmente, sem qualquer condição comercial e, portanto, é descartado. Uma das principais causas de casca fina é a bronquite infecciosa.”
Assim, foi possível entender que a vacina não é somente uma ferramenta de prevenção e sanidade, mas, inclusive, uma bússola que aponta o caminho da saúde e da eficiência nas granjas.
A Ceva, a vacina, o Brasil e o mundo
A atenção é constante e a preocupação é permanente, tanto em nível nacional quanto em nível global. Foi o que salientou o diretor Branko Alva, ao falar aos jornalistas em Campinas sobre a visão da Ceva na avicultura. “Temos estratégia globais e estratégias específicas para cada região. A IBras é um desenvolvimento que veio atender às necessidades exclusivamente do Brasil, país que a Ceva entende ser de extrema importância, não só economicamente, mas também em nível de gestão sustentável, o que inclui ações como as empreendidas com a Cevac IBras”.
“O Brasil tem uma importância global na questão de atender à segurança alimentar”, disse Alva. Tharley completou: “A IBras é fruto de uma pesquisa de mais de 8 anos para entregar para o mercado uma vacina que consiga controlar de forma afetiva a bronquite infecciosa, trazendo economia de recursos naturais. Esse é um ponto importantíssimo a ser destacado. Porque não é só economia de dinheiro. Estamos falando de não gastar dinheiro, energia elétrica, água para produzir uma carga que não vai chegar no prato porque ela vai ser descartada por conta da enfermidade ou até mesmo nem produzida porque o animal não consegue chegar ao fim do ciclo produtivo.”
Resultado de muito trabalho, pesquisa e testes em vários níveis, as vacinas são tecnologias especiais que têm tudo a ver com o bem-estar, seja dos animais, seja do ser humano. Exemplos não faltam na história da humanidade.
Tharley explicou, ao finalizar o encontro da Ceva com os jornalistas: “Antes de um produto se tornar uma vacina comercial, ela precisa atender aos parâmetros de segurança, e o primeiro item é não causar doença no animal. Uma vacina tem que ser segura. Antes de entregar para o mercado, temos que comprovar que esse produto não tem problema quando aplicado nos animais. Sobre a IBras temos dados muito robustos, demonstrando que, ainda no desenvolvimento da vacina, ela não promoveu nenhuma reação pós-vacinal, mesmo aplicada 20 vezes a dose. É um produto muito seguro, o que foi comprovado em análises laboratoriais e em cinco anos de aplicação em campo. Nesse período, não tivemos nenhuma reclamação de cliente em relação à segurança do produto.”
O histórico registra: são mais de 5 bilhões de doses aplicadas sem qualquer problema. “Isso é muito importante porque mostra que o nosso trabalho está tendo êxito, entregando uma vacina segura. O selo Amiga do Bem-estar Animal é uma evidência disso tudo, é a chancela ao nosso trabalho, é o atestado de que conseguimos promover bem-estar em toda a cadeia produtiva da avicultura”, disse Tharley, ecoando o orgulho de toda a equipe da Ceva.
“Isso é trabalhar, é garantir segurança alimentar, é deixar de desperdiçar recursos naturais, é usar a inteligência”, concluiu o gerente de Negócio Aves de Ciclo Longo da Ceva Saúde Animal, agradecendo mais uma vez a presença de todos na manhã de boas notícias do dia 30 de agosto de 2022.
Da certificadora desse sucesso, ao final, veio a palavra de Ana Paula Menegatti, especialista no assunto e certa do dever cumprido: “Tenho bastante tranquilidade para dizer que esse selo demonstra a paixão de uma empresa, desse time, pela pecuária; essa paixão é a transformação que precisa para o segmento. Isso é bom para a empresa, é bom para ao avicultor, é bom para todos.”
Teresa Godoy – A HORA DO OVO. Fotos: Arthur Ribeiro/Giracom – assessoria de comunicação da Ceva Saúde Animal