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LATICÍNIOS GIÓIA: PIONEIRISMO NA PRODUÇÃO DE QUEIJO CERTIFICADO EM BEM-ESTAR ANIMAL NO BRASIL

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HISTÓRIA

O primeiro laticínio do Brasil a ter um queijo certificado em Bem-Estar Animal tem muita história para contar. Localizado em Atibaia/SP, foi adquirido pela família Roncoletta há uma década e é reconhecido por sua excelência. A fórmula do sucesso é simples: a paixão pela atividade e a confiança na marca!

Os Laticínios Gióia têm o compromisso de garantir ao consumidor um queijo produzido conforme os protocolos de qualidade industrial e as diretrizes de bem-estar dos bovinos leiteiros.

Hoje, com 15 colaboradores na indústria e seis na Fazenda Serra Dourada, a produção é essencialmente artesanal. Cada etapa do processo, desde a criação dos bezerros até o ponto do queijo, é realizada com técnica operacional e dedicação.

O principal produto dos Laticínios Gioia é o queijo Muçarela Nozinho, moldado manualmente, um a um. Outro destaque é a Ricota Flor de Nata, que segue a receita original vinda da Itália há mais de 65 anos.

O crescimento notável dos Laticínios Gióia é atribuído à busca perene pelo aprimoramento do produto final, do ambiente de trabalho e do bem-estar dos animais de produção. Ao longo de sua trajetória, a empresa tem se dedicado a atualizar conceitos e otimizar processos, enquanto mantém a tradição de 68 anos que confere o sabor valioso e único dos produtos lácteos.

O olhar para o futuro é promissor. Com o selo Bem-Estar Animal conquistado, o laticínio almeja a produção de queijos A2 certificados, pois acredita que esses diferenciais não apenas reforçam o compromisso com a qualidade na fabricação, mas também fornece aos consumidores a garantia de origem dos produtos.

BEM-ESTAR ANIMAL

A Fazenda Serra Dourada tem como alicerce o bem-estar dos animais, pois acredita que vaca sem conforto e saúde não expressa o potencial produtivo. Com o programa de certificação, manejos foram incorporados e planos de ação foram executados na propriedade:

  1. Construção da sala de maternidade ao lado do Compost Barn;
  2. Descarte do leite proveniente de vacas com mastite e tratadas com antibióticos;
  3. Doma racional para a adaptação de novilhas à sala de ordenha;
  4. Maior controle e identificação de vacas em produção de colostro ou em tratamento.

Os resultados dessas transformações foram refletidos na saúde dos animais, percebida na redução do uso de medicamentos e na conquista de melhores índices zootécnicos.

ÍNDICES ZOOTÉCNICOS

Além da queda na taxa de mortalidade das categorias de cria e recria, outros avanços foram observados nos índices zootécnicos do rebanho da Fazenda Serra Dourada:

  1. A taxa de sobrevivência aos 12 meses passou de 87,5% para 89,37%;
  2. A taxa de mortalidade das vacas passou de 9,39% para 4,1%, atingindo a meta dos top 10% do índice;
  3. Redução dos valores de CBT e CCS (que já eram bons);
  4. Nenhuma morte em partos.

TRABALHO EM EQUIPE

Os Laticínios Gióia acreditam que trabalhadores felizes são aqueles que manejam vacas felizes. Quando a equipe percebeu que a conquista da certificação traria benefícios para todos, se uniu para implementar as exigências do selo que chancelou o trabalho dedicado ao longo dos anos.

DIFERENCIAL DO SELO

Estampar o selo BEA nos produtos lácteos gera contato direto com o consumidor, que passa a perguntar o significado do programa de certificação e, até mesmo, pede para visitar a fazenda.

A marca Gióia acredita que as certificações, em breve, não serão apenas um diferencial, mas uma obrigação. E, por esse motivo, desde já é essencial estabelecer comunicação direta com o consumidor, para aproximá-lo da realidade da produção e informá-lo sobre a necessidade de consumir alimentos lácteos elaborados com respeito e cuidado ao animal de produção.

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